O dólar caía nesta segunda-feira após a notícia de que o novo governo do presidente Donald Trump não imporá imediatamente tarifas comerciais, o que provocou uma valorização nas moedas de alguns dos parceiros comerciais do país, mesmo quando ele prometeu assinar uma série de ordens executivas no primeiro dia que ecoaram muitas de suas promessas de campanha.
Trump emitirá um amplo memorando comercial nesta segunda-feira, que não chega a impor novas tarifas em seu primeiro dia no cargo, disse uma autoridade do novo governo. Trump não mencionou nenhum plano tarifário específico em seu discurso de posse, mas repetiu sua intenção de criar o Serviço de Receita Externa, uma nova agência para coletar 'grandes quantidades' de tarifas, impostos e outras receitas de fontes estrangeiras.
Participantes do mercado estavam esperando que Trump anunciasse tarifas comerciais por meio de ordens executivas. Essa medida teria aumentado expectativas de uma campanha em larga escala, aumento da inflação e juros do Federal Reserve mais altos por mais tempo.
'Embora Trump não tenha especificado, está muito claro que quando ele diz que os EUA serão um grande fabricante de automóveis, ele está falando de tarifas. Portanto, quer ele as imponha no primeiro dia, no quinto ou no décimo dia, não sei se isso fará muita diferença', disse Marc Chandler, estrategista-chefe de mercado da Bannockburn Global Forex.
O índice do dólar DXY , que mede a moeda em relação a seis pares, chegou a cair até 1,3% mais cedo e perdia 1%, para 108,26. Na semana passada, atingiu 110,17, a maior cotação em 26 meses.
O volume de negociação era pequeno porque os mercados dos EUA estão fechados para o feriado do Dia de Martin Luther King Jr.
Desde a eleição presidencial de novembro, o dólar subiu 4%, já que os investidores preveem que as políticas de Trump impulsionarão o crescimento e a inflação.
O euro
EURUSD
subia 1,2%, para 1,0394 dólar. A moeda única atingiu 1,0177 dólar na semana passada, a menor cotação em dois anos.
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((Tradução Redação Brasília))
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